sábado, 7 de março de 2015

Grandes cientistas e a fé

James Clerk Maxwell (1831-1879), um físico que teve sua biografia publicada pela prestigiosa editora John Wiley com o título O homem que mudou tudo, escreveu [23]"Penso que os cientistas assim como outras pessoas, precisam aprender de Cristo, e acho que os cristãos cujas mentes dedicam-se à ciência são chamados a estudá-la para que sua visão da glória de Deus possa ser tão extensa quanto possível."Muitos cientistas viveram vidas e carreiras compatíveis com esse pensamento de Maxwell. Como exemplo, cito oito cientistas homenageados pelo SI (o Sistema Internacional de Unidades), conhecidos também por sua profissão da fé cristã. Leia mais...
Muitos cientistas que professa(ra)m a fé cristã falaram ou escreveram sobre sua fé. Vários cientistas não cristãos também se manifestaram sobre fé e / ou sobre religião. A seguir são reproduzidas (apenas) algumas das citações de cientistas bastante conhecidos. Ao final da página encontram-se informações sobre as referências de onde as citações foram obtidas.


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Isaac Newton (1643-1727), matemático e físico
"Devemos crer em um Deus e não ter outros deuses além dele. Ele é eterno, onipresente, onisciente, onipotente, criador de todas as coisas, sábio, justo, bom e santo. Devemos amá-lo, temê-lo, honrá-lo e confiar nele, orar a ele, dar-lhe graças, louvá-lo e santificar seu nome, cumprir seus mandamentos e dispor de tempo para honrá-lo em culto." [1]



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Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), matemático, engenheiro, filósofo e diplomata
"A verdadeira felicidade consiste no amor a Deus, porém num amor sem preconceitos, cujo fogo arde na luz do conhecimento. Este tipo de amor gera a alegria com boas ações, que dá apoio à virtude e, tendo Deus como centro, eleva o humano ao divino." [1]



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Leonhard Euler (1707-1783), matemático e físico
"A verdadeira felicidade pode ser encontrada somente em Deus, todos os outros prazeres nada mais são do que uma máscara vazia e são capazes de produzir apenas uma satisfação momentânea."[2]



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Alessandro Volta (1745-1827), físico
"Submeti as verdades fundamentais da fé a um estudo minucioso. Li as obras dos apologetas e de seus adversários, avaliei as razões a favor e contra e assim obtive argumentos relevantes que tornam a religião (bíblica) tão digna de confiança ao espírito científico que uma alma com pensamentos nobres ainda não pervertida por pecado e paixão não pode senão abraçá-la e afeiçoar-se a ela. Peço a Deus que minha profissão de fé, que me foi solicitada e que eu forneço com alegria, escrita de próprio punho e por mim assinada, possa ser apresentada a todos, pois não me envergonho do Evangelho." [1]



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Wilhelm von Humboldt (1767-1835), linguista, cofundador da primeira universidade de Berlim
"Os mistérios de Deus não são compreendidos; são adorados." [1]



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Karl Friedrich Gauss (1777-1855), matemático e físico
"Existem questões a cuja resposta eu daria um valor infinitamente maior do que às matemáticas, por exemplo questões sobre ética, sobre nosso relacionamento com Deus, sobre nosso destino e nosso futuro. Para a alma existe uma satisfação de espécie superior, para a qual dispenso o que é material" [1]



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Friedrich Rückert (1788-1866), filólogo, pioneiro da orientalística na Alemanha
"Fé é uma necessidade do coração. Ausência de fé não preenche lacunas. Onde se lançou fora a fé proliferará a superstição." [3]



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Augustin Louis Cauchy (1789-1857), matemático e físico
"Sou um cristão, isto significa: creio na divindade de Jesus Cristo juntamente com Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibniz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscowitsch, Gerdil, com todos os grandes astrônomos, todos os grandes pesquisadores das ciências naturais, todos os grandes matemáticos dos séculos passados. E se porventura me perguntarem pela razão, terei prazer em explicá-la. Verão que minha convicção é resultado de estudo cuidadoso e não de preconceitos." [1]



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Michael Faraday (1791-1867), físico e químico
"Eu confio em certezas. Eu sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." [4]



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Karl Ernst von Baer (1792 - 1876), biólogo, pai da embriologia
"O bondoso Criador colocou quatro desejos no homem, pelos quais podemos dizer que este é segundo a imagem de Deus: a fé, a consciência, o desejo de saber, o sentido pela estética." (citação resumida) [1]



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Justus von Liebig (1803 - 1873), químico, patrono da Universidade de Giessen, Alemanha
"O conhecimento da natureza é o caminho para a admiração do Criador." [1]



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Alexis de Tocqueville (1805 - 1859), cientista político e historiador
"O povo, se quiser ser livre, há de ter convicções religiosas. Em não tendo fé, servirá." [5]



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James Prescott Joule (1818-1889), físico
"Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos Seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de Suas mãos." [6]



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Louis Pasteur (1822-1895), microbiólogo e químico
"Quanto mais eu estudo a natureza mais fico impressionado com a obra do Criador. Nas menores de suas criaturas Deus colocou propriedades extraordinárias..."
"Proclamo Jesus como filho de Deus em nome da ciência. Meu espírito científico, que dá grande valor à relação entre causa e efeito, compromete-me a reconhecer que, se ele não o fosse, eu não mais saberia quem ele é. Mas ele é o filho de Deus. Suas palavras são divinas, sua vida é divina, e foi dito com razão que existem equações morais assim como existem equações matemáticas." [1]



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James Clerk Maxwell (1831-1879), físico e matemático
"Juntamente com a Assembléia de Westminster e todos que a precederam eu creio que 'o fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.'" [7]



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John William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904
"Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar." [8]



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Ruy Barbosa de Oliveira (1849-1923), filólogo e cientista político
"Nunca senti pelas vilanias humanas mais enjoos e pela sorte de nossa terra mais desânimo. Felizmente a fé em Deus se me vai acendendo, à medida que se me apaga a confiança nos homens. No meio de tantos desconfortos e iniquidade tenho-me entregado estes dias exclusivamente à leitura do Evangelho, a eterna consolação dos malferidos nos grandes naufrágios." [9]
"Nem o ateísmo reflexivo dos filósofos, nem o inconsciente ateísmo dos indiferentes são compatíveis com as qualidades de ação, resistência e disciplina essenciais aos povos livres. Os descrentes, em geral, são fracos e pessimistas, resignados ou rebeldes, agitados ou agitadores. Mas ainda não basta crer: é preciso crer definida e ativamente em Deus, isto é, confessá-lo com firmeza, e praticá-lo com perseverança." [9]



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Max Planck (1858-1947), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1919
"... desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis." [1]
"Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!" [10]
"A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade." [10]



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Roberto Landell de Moura (1861- 1928), teólogo, inventor, pioneiro do rádio
"Eu sempre vi nas minhas descobertas uma dádiva de Deus. E como, além disso, sempre trabalhei para o bem da humanidade, tentando provar, ao mesmo tempo, que a religião não é incompatível com a ciência, folgo em ver hoje realizado na prática utilitária, aquilo que foi meu sonho de muitos dias, muitos meses, muitos anos." [11]



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George Washington Carver (1864-1943), botânico, agrônomo
"Quando eu trabalhava em projetos que atendiam a uma real necessidade humana, forças trabalhavam através de mim que me surpreendiam. Frequentemente eu adormecia com um problema aparentemente insolúvel. Ao acordar, a resposta estava lá. Por que, então, devemos nós crentes em Cristo nos surpreender com aquilo que Deus pode fazer com um homem de boa vontade em um laboratório?" [12]



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Herbert George Wells (1866-1946), historiador e escritor
"Como historiador preciso admitir que este pobre pregador da Galileia inevitavelmente é o centro da história." [1]



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André Siegfried (1875-1959), educador e cientista político
"Nossa visão espiritual e não apenas puramente racional do homem..., nós a devemos à tradição judaica, que teve no Evangelho um desdobramento tão grandioso. Os profetas de Israel, aqueles brilhantes e devotos líderes do seu povo, plantaram no nosso espírito a sede de justiça que caracteriza socialmente o Ocidente." [1]



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Albert Einstein (1879-1955), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1921
"A todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso, pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me péssimo serviço..." [13]



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Friedrich Dessauer (1881-1963), físico, pai da engenharia biomédica
"No fundo o ideal do homem cristão é a superação heroica de tudo o que rebaixa..., naturalmente não apenas por força própria, que é insuficiente, mas com ajuda da graça (de Deus)." [14]



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Arthur Holly Compton (1892-1962), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1927
"Para mim, a fé começa com a constatação de que uma inteligência suprema chamou o universo à existência e criou o homem. Não me é difícil crer isso, pois é inegável que onde há um plano, há também inteligência - um universo ordenado e em desdobramento atesta a verdade da declaração mais poderosa que jamais foi proferida: 'No princípio Deus criou'." [15]



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Georges Lemaître (1894-1966), teólogo, engenheiro, físico, astrônomo, pai da teoria do “big-bang”
“Ele (o pesquisador cristão) sabe que coisa alguma em toda a criação foi feita sem Deus, mas ele sabe também que Deus em nenhum lugar assume o lugar de suas criaturas. Atividade divina onipresente em todos os lugares é essencialmente escondida. Jamais esteve em questão reduzir o Ser supremo ao posto de uma hipótese científica.” [24]
“Talvez os próprios teólogos tenham alguma responsabilidade no mal-entendido que coloca a ciência contra a fé. Quando uma aparência de conflito se origina entre um ponto tradicional de ensino religioso e uma nova hipótese que começa a estabelecer-se com base em fatos, eles mostram uma tendência cômoda demais de esperar até o último momento, quando a hipótese seria definitivamente provada. Eles teriam feito trabalho muito mais útil investigando cuidadosamente esses pontos da doutrina que parecem levar a conflitos... De qualquer forma, sua cortesia inteli

Fonte: freewebs.com

quinta-feira, 5 de março de 2015

Alguns dizem que a ressurreição de Jesus Cristo é um mito e não uma história real. Isso é possível?

Artist's conception of Jesus falling with the cross on the way to GolgothaAlguns críticos contendem que os evangelhos obscureceram o Jesus histórico (aquele que supostamente existiu) encobrindo sua vida em uma emaranhado de lendas e mitos. Muitos desses críticos afirmam que histórias bíblicas como a ressurreição são apenas mitos e nunca ocorreram realmente. Mas há pelo menos QUATRO RAZÕES pelas quais essa interpretação é falha.
  1. A comparação de relatos literários demonstra que um mito demanda um certo número de gerações para se desenvolver. E não há registros em qualquer tipo de literatura de um mito se desenvolvendo na presença de tantas testemunhas oculares e em um tempo tão curto quanto o tempo que o Novo Testamento gastou para ser escrito. [2] (mais informações)
    As pesquisas históricas apoiam um crença imediata na ressurreição de Jesus Cristo. Um credo apostólico dos primórdios da igreja incluía a ressurreição (1 Coríntios 15:3-9). Esse credo tem sido datado por muitos estudiosos como sendo de cerca de 7 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. [3] Isto implica em uma crença pública já existente. Há também uma concordância entre os estudiosos de que as primeiras cartas de Paulo foram escritas cerca de 25 anos ou menos depois do ministério de Jesus, e que os quatro evangelhos foram escritos cerca de 21 anos depois da morte e ressurreição de Jesus (e no máximo 65 anos depois).[4]
    A pregação dos apóstolos estava sempre centralizada na ressurreição. Em um período muito curto de tempo, judeus devotos espalhados por todo Império Romano, que anteriormente haviam adorado a Deus no sétimo dia da semana, converteram-se ao Cristianismo e começaram a se reunir no primeiro dia, celebrando a ressurreição de Jesus.
    Centenas de testemunhas viram Jesus Cristo vivo depois de sua morte. Ele também apareceu para 500 pessoas de uma só vez (1 Coríntios 15:6).
  2. Muitas dessas testemunhas oculares foram ferrenhas inimigas do ministério público de Jesus Cristo (tal qual como os evangelhos descrevem (Mateus 12:22). Estas pessoas tinham os motivos e meios de corrigir quaisquer falsidades que os discípulos porventura tentassem introduzir. [5] Ainda assim, nenhum correção tentada produziu algum resultado concreto.
  3. Os evangelhos não se parecem com mitos gregos ou lendas judaicas. [6] Ao contrário destas, os evagelhos não comentam orgulhosamente sobre grandes realizações ou embelezam a narrativa. Na verdade, eles contém detalhes que dificultariam a criação de heróis legendários. Por exemplo, os seis fatores seguintes, encontrados no capítulo 20 de João contrariam a tendência de materiais legendários.
    • A narrativa é restrita aos fatos e nenhuma tentativa é feita de descrever a ressurreição.
    • Maria não reconheceu inicialmente Jesus ressureto (o "herói")(João 20:14) …
    • … nem notou nada de especial sobre ele (João 20:16).
    • Na verdade , quando o dia estava para terminar, os discípulos (os "heróis" secundários) ainda estavam se escondendo "por que temiam os judeus" (João 20:19)
    • E, se os evangelhos fossem a criação de escritores movidos por preconceitos parternalistas, como algumas feministas contendem, é incrível que os escritores dos mesmos tenham escolhido mulheres para serem as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. Naquela época, o testemunho de mulheres não tinha nem mesmo valor legal. [7]
    • Ainda assim, a coragem das mulheres, na manhã após a ressurreição, contrastava marcadamente com a covardia dos homens, para a vergonha destes.
  4. Os judeus eram os piores candidatos para a invenção de um Cristo mítico. Nenhuma outra cultura era tão oposta à confusão mítica entre divindade e humanidade como eles. [8]

Referências e notas

  1. Rudolf Bultmann, Jesus Christ and Mythology (Scribner's, 1958).[voltar]
  2. John A.T. Robinson argumenta que, dado o seu silêncio sobre a destruição do Templo em Jerusalém em cerca de 70 A.D, o Novo Testamento deve ter sido escrito antes deste acontecimento. Desde que a destruição do Templo teria confirmado a pregação de que Jesus substituíra o sistema sacrificial (João 1:29Hebreus 10:11) do mesmo, o Novo Testamento certamente teria se referido à mesma como um evento passado, distinto do fim do mundo (Lucas 21:25-28), tivesse ela já acontecido. [John A.T. Robinson,Redating the New Testament (SCM Press, 1976).]
    John Macquarrie escreve: "O mito é usualmente caracterizado por se passar em um passado e tempo muito remotos … como se tivessem tomado lugar hà muito tempo atrás". Em contraste, os evangelhos se referem "a um evento que tomou lugar em uma localização bem definida na Palestina … e sob o governo de Pôncio Pilatos, somente uma ou duas gerações antes que o Novo Testamente registrasse estes acontecimentos". [John Macquarrie, God-Talk: An Examination of the Language and Logic of Theology (Harper, 1967), pp. 177-180.]
    A.N. Sherwin-White escreve: "A crítica agnóstica seria muito mais crível se a compilação dos evangelhos tivesse ocorrido muito mais tarde no tempo … do que parece ser o caso … Heródoto nos habilita a testar o tempo de criação de um mito mostrando que mesmo duas gerações são um intervalo de tempo muito curto para permitir que a tendência mística prevaleça sobre o núcleo histórico dos eventos"[A.N. Sherwin-White,Roman Society and Roman Law in the New Testament (Oxford University Press, 1963), pp. 189-190.] [voltar]
  3. Veja Reginald Fuller, Foundations of New Testament Christology(Scribner's, 1965), p. 142. [voltar]
  4. Veja Frederick Fyvie Bruce, The New Testament Documents: Are They Reliable? (Downer's Grove, IL: InterVarsity Press, 1972), pp. 11f, 14f. [voltar]
  5. Eta Linnemann escreve: "As testemunhas oculares [tanto hostis quanto não] não desapareceram de cena como um relâmpago após duas décadas. [Muitas delas] possivelmente sobreviveram até a segunda metade dos anos 70 A.D. Quem, a este tempo, teria ousado alterar a 'primeira tradição', ao ponto de ela não ser mais reconhecível?". [Eta Linnemann, Is There a Synoptic Problem? (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1992), p. 64.] Curiosamente, a Dra. Linnemann era, anteriormente, um crítica ferrenha do Novo Testamento, na linha de Rudolf Bultmann. Tendo renunciado à sua posição anterior, ela agora urge seus leitores a "jogarem seus trabalhos anteriores no lixo".[voltar]
  6. Michael Grant escreve: "Os métodos modernos de criticismo falham em suportar a teoria de um Cristo mítico [Osíris, Mitras, etc…]. Este tipo de crítica tem sido respondido e aniquilado vez após outra por eruditos de primeira linha". [Michael Grant,Jesus: An Historian's Review of the Gospels (Scribner's, 1977), p. 200.] [voltar]
  7. Michael Green, The Empty Cross of Jesus (Downer's Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1984), p. 115. [voltar]
  8. M. Grant. escreve: "O Judaísmo era um conjunto de doutrinas que torna outras doutrinas de morte e ressurreição de deuses míticos tão estranhas e ele que a emergência de tais estórias no meio do mesmo é de díficil crédito". [Michael Grant, Jesus: An Historian's Review of the Gospels (Scribner's, 1977), p. 199.] N.T Wright de Oxford demole a asserção de Spong de que os evangelhos são midrash judaicos e portanto fantasia em seu livroWho Was Jesus? (Wm. B. Eerdmans Pub. Co, 1992). As duas narrativas são diferentes gêneros literários e os midrash não são fantasias de qualquer forma, mas material "fortemente controlado e argumentado" (p. 71 em diante). Veja também Paul Barnett, Peter Jensen and David Peterson, Resurrection: Truth and Reality: Three Scholars Reply to Bishop Spong (Aquila, 1994). [voltar]
Translated by Ronaldo Melo Ferraz (Brazil).
Autor: Rev. Gary W. Jensen, M.Div. Editor: Paul S. Taylor, Films for Christ. Suprido por Films for Christ.

A Arca de Noé já foi encontrada?

Abusca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararate na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações - sem no entanto prova alguma.
Ilustração com copyright, Films for Christ.
Concepção artística da Arca de Noé baseada em informações bíblicas e relatórios sobre achados no Monte Ararate.
De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suasdimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma “janela” foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16). As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.
A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). “Ararate” provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.
Monte Ararate
Monte Ararate na Turquia onde foram reportadas muitas “visões da Arca”.
O monte atualmente denominado “Ararate” é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararate.
Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.
Nos anos 80, a “arca-logia” obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.
Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.
Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

REFERÊNCIAS

  • Crouse, Bill. 1992. "Noah's Ark: Its Final Birth," Bible and Spade 5:3, pp. 66-77.
  • Livingston, David. 1993. "The Date of Noah's Flood: Literary and Archaeological Evidence," Bible and Spade 6/1: 13-17.
  • Shea, William. 1988. "Noah's Ark?"Bible and Spade 1/1: 6-14.
Traduzido por Daniel Ho
Autor: Paul S. Taylor and Mark Van Bebber da Films for Christ

O Jardim do Éden já foi encontrado?

Adão e Eva no Jardim do Éden, da Genesis Solution. Copyright, Films for Christ.ABíblia diz sobre a localização do Éden:
"E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços."
-Gênesis 2:10
Dois destes rios se chamavam Hiddekel (Tigre) and Perath (Eufrates).
Este é o motivo de muitos cristãos terem assumido que o local original do jardim está em algum lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.
Mapa mostrando os rios Tigre e Eufrates. Mapa com Copyright, Films for Christ.
No entanto, a Bíblia registra um dilúvio mundial devastador, vários séculos após Adão e Eva serem expulsos do Jardim. As camadas de rochas sedimentares, muitas vezes com quilômetros de espesura, são testemunhas mudas desta imensa enchente que enterrou definitivamente o mundo pré-diluviano.
Após o Dilúvio, os sobreviventes (Noé e sua família) se mudaram para a planície de Sinar (Suméria/Babilônia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio, que contém bilhões de seres mortos (pelo Dilúvio). Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britânicas aplicaram nomes de lugares familiares na colonização da América e Austrália, seu “novo mundo”.
Note também que a Bíblia menciona um rio se tornando em quatro braços, dos quais apenas dois são chamados de Tigre e Eufrates. Não é esta a geografia que encontramos no Oriente Médio atual.
O Jardim foi destruído pelo Dilúvio. A sua localização verdadeira jamais será determinada - quem sabe estivesse no Oceano Pacífico atual?

Traduzido por Daniel Ho
Autor: Answers in Genesis.

Por Jean Carlos

Deus existe mesmo? Como podemos saber? Se Deus fez tudo, quem fez Deus?

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   Em nossa experiência cotidiana, tudo parece ter tido um início. De fato, as leis da ciência mostram que até mesmo coisas que parecem as mesmas ao longo de nossas vidas, como o Sol e outras estrelas, estão se degradando. O sol está gastando seu combustível em milhões de toneladas por segundo. Como o mesmo não é eterno, teve de ter um início, obviamente. Isso se mostra verdadeiro por todo o universo.
Assim, quando os cristãos declaram que o Deus da Bíblia criou todo o universo, alguns irão fazer o que parece ser uma pergunta lógica: “De onde vem Deus?”.
A Bíblia deixa claro em muitas passagens que Deus está fora do alcance do tempo. Ele é eterno, sem princípio ou fim – Ele é infinito! Ele também conhece todas as coisas, sendo infinitamente inteligente.1
Isso é lógico? A ciência moderna pode sustentar tal noção? E como você poderia reconhecer a evidência de um Criador inteligente?
 
A existência de Deus é tida como confirmada na Bíblia. Em nenhum lugar há argumentos para provar isso. Aquele que abandona tal verdade é dito como destituído de entendimento (Sl 14:1).
Os argumentos geralmente feitos pelos teólogos como demonstração da existência de Deus são:
  • O argumento a priori , que é o testemunho fornecido pela razão.
  • O argumento a posteriori, pelo qual nós procedemos logicamente de experiências às suas causas. Estes argumentos são:
    1. O cosmológico, pelo qual é provado que teve que haver uma Causa Primeira para todas as coisas, para todo efeito deve haver uma causa.
    2. O teleológico, ou o argumento do projeto. Nós vemos em todo lugar as operações de uma Causa inteligente na natureza.
    3. O argumento moral, também chamado argumento antropológico, baseado na consciência moral e na história da humanidade, que exibe uma ordem moral e propósito que só pode ser explicado na suposição da existência de Deus. A consciência e a história humana testificam que "verdadeiramente existe um Deus que julga a terra."
    Matthew G. Easton
  • Como reconhecer inteligência
    Cientistas ficam excitados quando encontram em uma caverna ferramentas de pedra, porque estas são sinais de inteligência – Photo copyrighted. All rights reserved.um construtor de ferramentas. Elas não poderiam ter se autoprojetado. Ninguém acreditaria que as cabeças esculpidas dos Presidentes no Monte Rushmore são o produto de milhões de anos de erosão. Nós podemos reconhecer um projeto — a evidência de esforços externos de inteligência — nos objetos feitos pelo homem que estão à nossa volta.
    Photo copyrighted. All rights reserved.Semelhantemente, no famoso argumento de William Paley, um relógio implica em um relojoeiro.2 Hoje, porém, uma grande proporção de pessoas, incluindo muitos cientistas de liderança, acredita que todas as plantas e animais, incluindo os incrivelmente complexos cérebros das pessoas que fazem relógios, motores de carros, etc., não foram projetados por um Deus inteligente, mas por um irracional processo evolucionário. Mas esta posição é defensível?
    Projeto nos seres vivos
    O biólogo molecular Dr. Michael Denton, escrevendo como um agnóstico, concluiu:
    ‘Ao lado do nível de ingenuidade e complexidade exibido pela maquinaria molecular da vida, até os nossos mais avançados [artifícios tecnológicos do século XX parecem] grosseiros… Seria uma ilusão pensar que do que nós somos cientes no presente é algo mais do que uma fração da amplitude do projeto biológico. Em praticamente cada campo da pesquisa biológica fundamental, crescentes níveis de projeto e complexidade têm sido revelados em uma taxa acelerada.’3
    O mundialmente renomado defensor do darwinismo e do ateísmo, Prof.Richard Dawkins, declara:
    ‘Nós temos visto que os seres vivos são muito improváveis e muito belamente “projetados” para terem vindo à existência por chance’4
    Portanto, até o mais ardente ateu confessa que projeto está presente ao nosso redor. Para um cristão, o projeto que vemos ao nosso redor é totalmente consistente com a exposição bíblica de que Deus criou tudo.
    Contudo, evolucionistas como Dawkins rejeitam a idéia de um Projetista. Ele comenta (ênfase adicionada):
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    Contradizendo todas as aparências, o único relojoeiro na natureza são as forças cegas da física, embora organizada de uma forma muito especial. Um verdadeiro relojoeiro tem previsão: ele projeta dentes e molas, e planeja suas interconexões, com propósito futuro em sua mente. A seleção natural, o cego, inconsciente e automático processo que Darwin descobriu, e que nós agora sabemos ser a explicação para a existência da aparentemente propositada forma de toda a vida, não tem propósito em mente… Ela não tem mente… Ela não planeja para o futuro… ela é o relojoeiro cego.’5
    Seleção e projeto
    A vida é construída, contida naquela molécula da hereditariedade, o DNA. Dawkins acredita que seleção natural6 e mutações (cegos e despropositados erros na cópia do DNA), juntos, providenciam o mecanismo para produzir as vastas quantidades de informação responsáveis pelo projeto nos seres vivos.7
    A seleção natural é um processo lógico que pode ser observado. Todavia, seleção pode apenas operar informação já contida nos genes— ela não produz informação nova.8 Na verdade, ela é consistente com o relato bíblico da origem; Deus criou distintas classes de animais e plantas, cada uma para se reproduzir em sua própria espécie.
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    Pode-se observar grande variação em uma classe, e ver os resultados da seleção natural. Por exemplo, cães selvagens, lobos e coiotes têm se desenvolvido ao longo do tempo como um resultado da seleção natural operando na informação dos genes na classe lobo/cão.
    Mas nenhuma informação nova foi criada — estas têm resultado de rearranjamento e sorteio da informação na classe original canina. Uma classe nunca foi constatada por mudar em uma outra totalmente diferente, com nova informação que não existia previamente!
    Sem uma forma para aumentar a informação, a seleção natural não irá trabalhar como um mecanismo para evolução. Os evolucionistas concordam com isto, mas eles acreditam que mutações de alguma forma providenciam a nova informação para que a seleção natural aja sobre a mesma.
    Mutações podem produzir nova informação?
    Verdadeiramente, agora está claro que a resposta é não! Dr. Lee Spetner, um cientista altamente qualificado que ensinou informação e comunicação teóricas na Johns Hopkins University, torna isto bem claro em seu recente livro:
    ‘Neste capítulo trarei alguns exemplos de evolução, [i.e., exemplos alegados de serem de evolução] particularmente mutações, e mostrar que a informação não é acrescentada… Mas em toda a leitura que fiz em literatura da vida/ciência, nunca encontrei uma mutação que adicionara nova informação.’9
    ‘Todas as mutações que têm sido estudadas no nível molecular tendem a reduzir a informação genética e não aumentá-la.’10
    ‘A TND [teoria neodarwiniana] é suposta de explicar como a informação da vida tem sido construída por evolução. A diferença biológica essencial entre um humano e uma bactéria é a informação que eles contém. Todas as outras diferenças biológicas seguem a partir desta. O genoma humano tem muito mais informação que o genoma bacteriano. Informação não pode ser construída a partir de mutações que a prejudiquem. Um trabalho não pode render dinheiro ao perdê-lo um pouco de cada vez.’11
    Cientistas evolucionistas não trabalham de acordo com o que muitos cientistas, incluindo Dr. Spetner, têm concluído. Mutações não agem como um mecanismo que move o processo evolucionário.
    [Para mais informação, ver: Podem mutações genéticas produzir mudanças positivas em criaturas vivas? Resposta…]
    Mais problemas!
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    Cientistas têm descoberto que, com a célula, há milhares das que podem ser chamadas de ‘máquinas bioquímicas’. Todas estas partes têm de estar no lugar simultaneamente ou a célula não pode funcionar. Coisas que foram tidas como sendo simples mecanismos, como ser capaz de absorver luz e convertê-la em impulsos elétricos, são de fato altamente complicadas.
    Visto que a vida é construída nestas máquinas, a idéia de que processos naturais poderiam ter feito um sistema vivo é insustentável. O bioquímico Dr. Michael Behe usa o termo “complexidade irredutível” ao descrever tais “máquinas” bioquímicas.
    ‘…sistemas de horrenda e irredutível complexidade habitam a célula. O pensamento resultante de que a vida foi designada por uma inteligência é chocante para nós do século vinte, que nos acostumamos a pensar da vida como resultado de simples leis naturais. Mas outros séculos tiveram seus choques, e não há razão em supor que nós deveríamos escapar deles.’12
    Richard Dawkins reconhece este problema de falta de “maquinaria” para começar quando ele declara:
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    ‘A teoria do relojoeiro cego é extremamente poderosa, dado que nós somos autorizados a assumir replicação e disso seleção cumulativa. Mas se replicação necessita de maquinaria complexa, visto que o único caminho que nós conhecemos para maquinaria complexa no final das contas vem à existência é seleção cumulativa, nós temos um problema.’13
    Um problema realmente! Quanto mais nós olhamos nos mecanismos da vida, mais complicado fica, e mais nós vemos que a vida nãopoderia surgir por ela mesma. Não somente é necessário uma fonte de informação, mas as complexas maquinas da química da vida precisam vir à existência logo no início!
    Um problema maior ainda!
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    Alguns ainda tentam insistir que a maquinaria da primeira célula poderia ter surgido por pura chance. Por exemplo, dizem eles, por aleatoriamente desenhar letras do alfabeto em seqüência da palavra “faca”, às vezes você conseguirá uma palavra simples como “VACA”.14 Assim, em longos períodos de tempo, por que não teríamos até mesmo mais complexas informações surgidas por chance?
    Contudo, o que a palavra “VACA” significa para um alemão ou chinês? O fato é que uma ordem de letras não tem significado a não ser que exista uma linguagem convencional e um sistema de tradução no lugar que faz disto algo com significado.
    Em uma célula, existe tal sistema (outras moléculas) que faz a ordem no DNA significativa. O DNA, sem o sistema de linguagem/tradução não tem significado, e estes sistemas, sem o DNA, não funcionariam também.
    A outra complicação é que a maquinaria tradutora que lê a ordem de ‘letras’ no DNA é a si mesma especificada pelo DNA! Ela é outra daquelas ‘máquinas’ que necessitam serem totalmente formadas, ou a vida não funcionaria.
    Pode a informação surgir da não-informação?
    Dr. Werner Gitt, diretor e professor no Instituto Federal Alemão de Física e Tecnologia, diz claramente que uma das coisas que nós sabemos claramente na ciência, é que informação não pode surgir da desordem por chance. Ela sempre pega (maior) informação para produzir informação e, no fim das contas, a informação é resultado da inteligência:
    ‘Um sistema de código é sempre o resultado de um processo mental (isto requer origem inteligente ou inventor)… Deveria ser enfatizado que matéria como ela é não é capaz de gerar nenhum código. Todas as experiências indicam que um ser pensante, exercendo voluntariamente a sua livre vontade, cognição e criatividade é requerido.’15
    ‘Não existe nenhuma lei natural conhecida através da qual matéria pode dar origem a informação, e nem há algum processo físico ou fenômeno material conhecido que possa fazê-lo.’16
    Qual é a fonte da informação?
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    Nós podemos portanto deduzir que a enorme quantidade de informação nos seres vivos deve originalmente ter vindo de uma inteligência, que teria de ter sido bem superior à nossa, como os cientistas estão revelando a cada dia. Mas então alguns irão dizer que tal fonte deveria ter surgido de algo com ainda maior informação/inteligência.
    Todavia, se eles assim pensam, alguém poderia perguntar de onde esta maior informação/inteligência veio. E daí, perguntar de onde esta outra viera … um poderia extrapolar para o infinito, eternamente, a não ser…
    A não ser que tenha existido uma fonte de infinita inteligência, além do nosso entendimento finito. Mas não é isto o que a Bíblia indica quando nós lemos: ‘No princípio, Deus…’? O Deus da Bíblia é um ser infinito que não está preso por limitações de tempo, espaço, conhecimento, ou qualquer outra coisa.
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    Então qual é a posição logicamente defensível? — Que a matéria sempre existiu (ou veio à existência por ela mesma, sem nenhuma razão), e então ela se arranjou sozinha em sistemas de informação, contra tudo que foi observado na ciência real? Ou que um ser com inteligência infinita17 criou sistemas de informação para que a vida existisse, concordando com a ciência real?
    A resposta parece óbvia, por que todos os cientistas não concordam com isto? Michael Behe responde:
    ‘Muitas pessoas, incluindo muitos cientistas importantes e respeitados, simplesmente não querem que haja nenhuma coisa além da natureza. Elas não querem algo sobrenatural que afete a natureza, não importa o quão breve ou construtiva a interação possa ser. Em outras palavras… elas produzem um depósito filosófico para sua ciência que restringe quais tipos de explanações eles irão aceitar acerca do mundo físico. Às vezes, isto leva a um comportamento um tanto bizarro.’18
    O x do problema é este: Se alguém aceita que existe um Deus que nos criou, aceita também que somos propriedade desse Deus . Ele, portanto, tem o direito de criar as regras pelas quais nós devemos viver. Na Bíblia, Ele nos tem revelado que nós estamos em rebelião contra nosso Criador. Por causa desta rebelião chamada pecado, nossos corpos físicos estão designados para a morte- mas depois nós iremos viver, seja com Deus ou sem Ele, em um lugar de julgamento.
    Mas as boas-novas são que nosso Criador proveu, através da cruz de Jesus Cristo, um meio de nos livrar de nosso pecado de rebelião, de modo que aqules que vem a Ele em fé, arrependidos de seus pecados, podem receber o perdão de um Deus Santo e viver para sempre com seu Deus.
    [Veja The HOPE on-line (produção de vídeo)]

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    Então quem criou Deus?
    Por definição, um infinito, e eterno ser sempre existiu – ninguém criou Deus. Ele é o ser auto-existente – o grande ‘Eu Sou’ da Bíblia.19  Ele está fora do tempo – na verdade, Ele criou o tempo.
    Você poderia dizer, ‘Mas então significa que eu tenho de aceitar isto pelar fé, já que eu não consigo entendê-lo.'
    Nós lemos no livro de Hebreus: ‘Mas sem fé é impossível agradá-lo: porque aquele que vem a Deus deve crer que ele existe, e que é recompensador daqueles que diligentemente o buscam’ (Hebreus 11:6).
    Mas esta não é uma fé cega, como alguns pensam. Na verdade, os evolucionistas que negam Deus têm uma fé cega – eles têm que acreditar em algo que é contra a ciência real – a saber, que informação pode surgir da desordem por chance.







    Extraído do cristiananswers.net