quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Perguntas rápidas para ateus e secularistas sensatos

Buscar-me-eis e achareis quando me buscarem de todo o coração.
Jr. 29.13
Nada nas ciências prova a impossibilidade da ocorrência de milagres. Muito bem. Então por que o ceticismo diante dos inúmeros relatos de milagres? Não passam de relatos? Ok. E as conclusões da ciência, não são baseadas nos relatos das experiências? Por que crer nos relatos inusitados de uns poucos cientistas e não crer em milhares de depoimentos que fortalecem-se uns aos outros ao longo de séculos?
Muitos secularistas atribuem as mais diversas motivações psicológicas para a crença em Deus. Principalmente para a crença no Deus dos cristãos, que, segundo estes, é bom, justo, e ao fim da história humana, eliminará o mal para sempre. Você tem certeza que para o ateísmo não há nenhuma motivação psicológica reconfortante, como por exemplo, a crença de que ao fim de sua vida terrena você simplesmente deixará de existir e não terá que prestar contas a nenhum Ser Superior que tudo sabe sobre você é que é perfeitamente justo e santo?
Por que afirmar a causalidade como uma lei da ciência e da investigação científica, e negá-la justamente quando busca explicar a origem do universo, apelando para o acaso? Não seria esse “acaso causador” uma enorme confluência de causas, que, necessariamente, evocam uma ordem transcendente e imaterial anterior à existência do universo?
Por que negar a existência da verdade absoluta e não parar de vociferar contra a mentira imperante? Qual seria a lei científica que explicaria, dentro da sua alma e da sua mente, essa sede de justiça?
A lei da verificabilidade empírica não é empiricamente verificável, e nem o princípio da falseabilidade de Popper é falseável. Ainda assim, são defendidos pelos secularistas e anti-religiosos como preciosos alicerces da plena manifestação da racionalidade humana, a ciência moderna. Você tem certeza de que sua casa não está construída sobre areia movediça?
Por que afirmar o primado da ciência sobre a religião e a filosofia, se até para se definir o que é ciência, os métodos cientificamente válidos (para não falar no próprio conceito de valor e validade) é preciso recorrer à filosofia, e para se fazer ciência com honestidade precisa-se evocar, inescapavelmente, questões sobre moralidade encontradas sobretudo na tradição religiosa?
As ciências, apesar da dimensão forense de algumas áreas, lidam simplesmente com fatos mensuráveis, repetíveis e quantificáveis. Como propor um fundamento adequado para a sociedade moderna baseando-se apenas na ciência, uma vez que a ética, o direito, a arte, as relações humanas, além de todo um vasto campo de conhecimento e de questões decisivas para a saúde existencial de cada ser humano só podem ser analisados à luz de áreas de investigação que lidem com aspectos qualitativos? Se o que é bom, o que é belo, o que é verdadeiro, ou mesmo o que é útil, não é assunto das “ciências duras”, por que considerá-las superiores às ciências que podem responder a questões de relevância muito maior para indivíduos e sociedades?
Por que não enfatizar os questionamentos sobre a “solução do bem”, um bem tão presente e imperante na ordem da realidade e mesmo dentro da sua alma a ponto de te incomodar com o “problema do mal”?
Por que não aceitar a explicação cristã de que o mal “ainda será plenamente destruído” mas aceitar a desculpa cientificista de que “a ciência não explica, mas ainda explicará” alguns fenômenos?
Por que evocar o método indutivo – partir dos efeitos para conhecer as causas – na ciência, e desprezá-lo numa reflexão mais profunda sobre a presença humana no universo, especialmente pelo fato de que se no mundo existem pessoas, a pessoalidade, como não poderia existir uma Pessoa, um Deus pessoal que é a Causa primeira de toda a pessoalidade existente e evidente?
A proposta de Pascal é simples e contundente: se a fé cristã é verdadeira, vale a pena ser cristão nesta vida e conquistar a eternidade com Deus; se a fé cristã for falsa, apenas perdeu-se algo (o que é discutível) nesta vida finita. Se a cosmovisão materialista realmente tem algo de racional, deve reconhecer que há mais há ganhar do que há perder tornando-se cristão. Você não acha que a proposta de Pascal torna-se ainda mais forte se levarmos em conta a debilidade e falta de abrangência dos postulados cientificistas e materialistas aqui discutidos?
Filósofos cristãos apresentaram ao longo da histórias diversas formas de argumentos que provam (ou ao menos inferem e dão plausibilidade intelectual) pela via racional a existência de Deus. Se a mentalidade secularista, atéia e que se diz apegada à razão e à ciência é tão superior intelectualmente, por que até hoje nenhum destes argumentos – enumero uns aqui: o cosmológico, o ontológico, o teleológico e o moral – não foram refutados de forma decisiva pelos filósofos ateus?
Um mundo no qual se percebe ordem e a existência da pessoalidade só pode ter como Causa Primeira um Ordenador que deve necessariamente ser pessoal. Por que não crer que essa Pessoa Onipotente pôde não só criar o mundo, mas também se revelar ao homem e manter sua revelação especial – as Sagradas Escrituras – intacta e acessível aos homens até hoje? Por que Ele não poderia fazer isso?
Você tem certeza de que está mais interessado em descobrir a verdade sobre estas questões fundamentais e decisivas do que este Deus Onipotente e sabidamente amoroso (é o que afirmam milhões de cristãos) em transformar sua vida se você O procurar com determinação e honestidade?
Sinceramente? Eu duvido.
Autor: Edson Camargo
Fonte: Gospel+ Divulgação: www.juliosevero.com

O que diz a Bíblia sobre a escravidão?

Esta palavra denota, por vezes, um homem que voluntariamente se dedica ao serviço de outra pessoa. Assim, Josué foi o servo de Moisés; Eliseu de Elias e Pedro, André, Filipe e Paulo eram servos de Jesus Cristo. Os servos de Faraó, de Saul e de Davi, eram os seus súditos em geral, e os seus agentes e conselheiros de tribunal em particular. Os filisteus, sírios e as outras nações eram servos de Davi, ou seja, eles obedeciam e pagavam-lhe tributos. Os servos de Deus são aqueles que são devotados ao Seu serviço e obedecem a Sua Palavra Sagrada. Em seu sentido primário, a palavra significa na Bíblia, geralmente, ou um funcionário contratado, ou um servo que era propriedade de seu mestre por um tempo limitado e sob várias restrições. José é o primeiro que lemos sobre como foi vendido para a escravidão, Ge 37:27,28. As famílias de alguns dos primeiros patriarcas continha muitos servos, que aparentemente foram tratados com bondade e justiça, os assuntos mais importantes, às vezes, eram confiados a eles, e eles podiam herdar bens de seu mestre, Ge 14:11-16 15:2-4 24 :1-10. Eles compartilhavam os privilégios religiosos da família, Ge 17:9-13,27 18:19, e não eram transferidos para outros mestres.
No estabelecimento da comunidade hebraica, a servidão involuntária foi predominante em todos os lugares, e na medida em que existiu entre os judeus, Moisés tentou trazê-lo no âmbito das restrições exigidas pela religião e pela humanidade. A forma mais branda de vínculo de serviço foi a de um hebreu na casa de outro hebreu. Ele poderia estar vinculado a este serviço de diversas formas, principalmente através da pobreza, Ex 21:7 Le 25:39-47; para absolver-se de uma dívida que não poderiam pagar, 2Rs 4:1; para fazer a restituição de um roubo, Ex 22:3; ou para ganhar o preço de seu resgate do cativeiro entre os gentios. Esta forma de serviço não poderia continuar mais de seis ou sete anos; a menos que, quando o ano sabático chegava, o servo optava por permanecer definitivamente ou até que o Jubileu com seu mestre, em sinal do qual ele tinha a orelha furada diante de testemunhas , Ex 21:2,6 25:40.
Os escravos dos hebreus não eram para servir com rigor, nem transferidos para um mais cativeiro mais pesado, ele tinha um recurso para os tribunais, o direito de todos os privilégios religiosos, o poder de exigir a libertação de uma prestação equivalente pecuniária, e uma doação de seu mestre em sua libertação, Le 25:47-55 De 15:12-18. Compare também 2Cr 28:10,11 Ne 5:1-13 Jer 34:8-22. A lei previa igualmente a libertação de um hebreu, que estava em cativeiro com um estrangeiro residente, Le 25:47-54. Das nações ao redor e entre eles, especialmente de seus inimigos em cativeiro e o restante dos cananeus, o hebreu obteve muitos servos. Estes eram protegidos por lei, De 1:16,17 27:19, e podiam tornar-se prosélitos, frequentar as festas, aproveitar a instrução religiosa e os privilégios, Ex 12:44 De 12:18 29:10-13 31:10-13. O empregado que foi mutilado por seu mestre devia ser posto em liberdade, Ex 21:26,27; os refugiados da opressão estrangeira seriam bem-vindos, De 23:15,16; e sequestro ou roubar um homem era proibido, sob pena de morte, e.g De 21:16 24:7 1 Timóteo 1:10.
A escravidão romana, tal como existia no tempo de Cristo, era relativamente desconhecida para os judeus. Os romanos faziam cativos os que eram tomados em guerra, havia também escravos comprados. Seu cativeiro era perpétuo, e o comandante exercia inquestionável controle da pessoa e da vida dos seus escravos. No entanto, grandes números foram libertados, e, em muitos casos os libertos romanos elevaram-se para as mais altas honras.
A alusão da Bíblia a servidão involuntária implica que é uma condição má e indesejável de vida, mas o servo que não podia obter a sua liberdade era divinamente exortado ao contentamento, 1 Coríntios 7:20-24. Entretanto, a Bíblia dá indicações quanto aos deveres recíprocos de senhores e servos, Ef 6:5-9 Colossenses 3:22 4:1 Tit 2:9 Filemom 1:1-25 1Pe 2:18; e proclama as grandes verdades da origem comum de todos os homens, a imoralidade de cada alma humana e o seu direito à Bíblia e os meios necessários para conhecer e servir o Senhor, a aplicação de todas as relações de senhor e servo, superiores e inferiores, e empregados e empregadores, impediria toda a opressão, que Deus abomina, Sl 103:6 De 24:14 Isa 10:1-3 Am 4:1 Mal 3:5 Tg 5:4.
Fonte: American Tract Society Bible Dictionary.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Há erros na Bíblia?

Os críticos afirmam que a Bíblia está cheia de erros. Alguns falam, até mesmo, em milhares de erros. A verdade é que não há nem mesmo um só erro no texto original da Bíblia que tenha sido demonstrado. Isso não quer dizer que não haja dificuldades em nossas Bíblias. Dificuldades há. Nosso propósito é mostrar que não há realmente erros nas Escrituras. Por quê? Porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e Deus não pode errar. Vamos raciocinar. Vamos tratar isto de uma forma lógica examinando as premissas:

Deus não pode errar.
A Bíblia é a Palavra de Deus.
Portanto, a Bíblia está isenta de erros.

Como qualquer estudante de lógica sabe, este é um silogismo (uma forma de raciocínio) válido. Assim, se as premissas são verdadeiras, as conclusões também são verdadeiras. Como vamos mostrar, a Bíblia declara sem rodeios ser a Palavra de Deus. Ela nos informa também que Deus não pode errar. A conclusão, então, é inevitável: a Bíblia está isenta de erros. Se ela estivesse errada em qualquer coisa que afirma, então Deus teria cometido um erro. Mas Deus não pode cometer erros.

Deus não pode cometer erros

As Escrituras declaram enfaticamente que “é impossível que Deus minta” (Hb 6:18). Paulo fala do “Deus que não pode mentir” (Tt 1:2). Ele é um Deus que, mesmo que não sejamos fiéis, “permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2:13). Deus é a verdade (Jo 14:6) e assim também é a Palavra dele. Jesus disse ao Pai: “a tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17). O salmista exclamou: “As tuas palavras são em tudo verdade” (SI 119:160).

A Bíblia é a Palavra de Deus

Jesus referiu-se ao AT como sendo a “Palavra de Deus”, que “não pode falhar” (Jo 10:35). Ele disse: “até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18). Paulo acrescentou: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3:16). Ela veio “da boca de Deus” (Mt 4:4). Embora tenham sido homens aqueles que escreveram as mensagens, “nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1:21).
Jesus disse aos líderes religiosos de seus dias que eles vinham “invalidando a palavra de Deus” pela sua própria tradição (Mc 7:13). Jesus chamou-lhes a atenção para a Palavra de Deus escrita quando repetidamente afirmou: “Está escrito … está escrito … está escrito …” (Mt 4:4, 7,10). Esta frase aparece mais de noventa vezes no NT. É uma forte indicação da autoridade divina da Palavra de Deus escrita.
Dando ênfase à natureza inerrante da verdade de Deus, o apóstolo Paulo referiu-se às Escrituras como “a palavra de Deus” (Rm 9:6). O autor de Hebreus declarou que “a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12).

Conclusão lógica: A Bíblia é isenta de erros

Sim, Deus falou, e ele não titubeou. O Deus da verdade nos deu a Palavra da Verdade, e ela não contém inverdade alguma. A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus.

Pode-se confiar na Bíblia em questões de Ciência e de História?

Alguns têm sugerido que as Escrituras sempre podem ser confiáveis em questões de ordem moral, mas que nem sempre são corretas em questões históricas. Eles confiam na Bíblia no campo espiritual, mas não na esfera da ciência. Se isso fosse verdade, entretanto, negaria a autoridade divina da Bíblia, já que o espiritual, o histórico e o científico então freqüentemente Interligados.
Um cuidadoso exame das Escrituras revela-nos que as verdades científicas (fatuais) e as espirituais são muitas vezes inseparáveis. Por exemplo, não se pode separar a verdade espiritual da ressurreição de Cristo do fato de que o seu corpo deixou para sempre vazio o seu túmulo e que depois ele apareceu fisicamente (Mt 28:6; 1 Co 15:13-19).
Da mesma forma, se Jesus não tivesse nascido de uma mulher biologicamente virgem, então ele não seria diferente do resto da humanidade, sobre quem recai o estigma do pecado de Adão (Rm 5:12). Também a morte de Cristo por nossos pecados não pode ser separada do fato de que ele derramou literalmente o seu sangue na cruz, pois “sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9:22).
A existência e a queda de Adão tampouco podem ser um mito. Se não tivesse havido literalmente um Adão, e se não tivesse havido de fato a queda, então o ensino espiritual quanto ao pecado herdado e quanto à morte física, dele decorrente, estaria errado (Rm 5:12). A realidade histórica e a doutrina teológica juntas permanecem ou juntas caem por terra.
Além disso, a doutrina da encarnação é inseparável da verdade histórica de Jesus de Nazaré (Jo 1:1,14). E ainda, o ensino de caráter moral de Jesus quanto ao casamento baseou-se no que ele ensinou quando disse que Deus juntou literalmente um Adão e uma Eva em matrimônio (Mt 19:4-5). Em cada um destes casos, o ensino moral e o teológico perdem totalmente o sentido se desconsiderado o evento histórico e fatual. Negando-se que aquele evento ocorreu literalmente no tempo e no espaço, fica-se então sem uma base para crer na doutrina bíblica construída sobre ele.
Com freqüência, Jesus comparou eventos do AT diretamente com importantes verdades espirituais. Por exemplo, ele relacionou sua morte e ressurreição com Jonas e o grande peixe (Mt 12:40). Da mesma forma, sua segunda vinda foi comparada com os dias de Noé (Mt 24:37-39). Tanto as circunstâncias como as características de tais comparações deixam claro que Jesus estava afirmando que aqueles eventos foram fatos históricos, que realmente aconteceram. De fato, Jesus afirmou a Nicodemos: “Se tratando de coisas terrenas não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo 3:12). Em resumo, se a Bíblia não falasse com verdade a respeito do mundo físico, então ela não poderia ser digna de confiança ao referir-se ao mundo espiritual. Os dois mundos acham-se intimamente relacionados.
A inspiração inclui não apenas tudo o que a Bíblia explicitamente ensina, mas inclui também tudo a que ela se refere. Isso é verdade quando a Bíblia se reporta à história, à ciência ou à matemática. Tudo o que a Bíblia declara é verdadeiro – podendo der tanto um ponto de maior como também de menor importância. A Bíblia é a Palavra de Deus, e Ele não se desvia da verdade em nenhum momento. Todas as partes das Escrituras são verdadeiras, assim como o todo que elas formam.

Se é inspirada, é inerrante

A inerrância é uma decorrência lógica da inspiração. Porque inerrância significa verdade total, sem erros. E o que Deus profere (inspira) tem de ser completamente verdadeiro e sem erros (inerrante). Contudo, convém especificar com maior clareza o que significa “verdade” e o que constitui um “erro”.
Verdade significa aquilo que corresponde à realidade. Um erro, então, é o que não corresponde à realidade. A verdade é dizer o que de fato é. Um erro é não dizer o que é. Conseqüentemente, nenhuma coisa errada pode ser verdadeira, mesmo que o autor pretendesse que o seu erro fosse algo verdadeiro. Um erro é um erro, não simplesmente alguma coisa que nos faça errar. De outro modo, toda expressão sincera poderia ser considerada verdadeira ainda que se tratasse de um erro grosseiro. Da mesma forma, algo não é verdadeiro simplesmente porque realiza o propósito que havia sido estabelecido, já que muitas mentiras são bem-sucedidas.
A Bíblia vê claramente a verdade como aquilo que corresponde à realidade. O erro é entendido como sendo uma falta de correspondência à realidade, não como algo causado intencionalmente. Isso é evidente pelo fato de que a palavra “erro” é usada no caso de erros não-Intencionais (Lv 4:2). Na Bíblia inteira está implícita a visão de que a verdade baseia-se numa correspondência entre duas coisas. Por exemplo, quando os Dez Mandamentos declaram: “Não dirás falso testemunho” (Êx 20:16) significa que deturpar fatos está errado. Este mesmo conceito de verdade foi usado quando os judeus foram ao governador para falar a respeito de Paulo: “Tu mesmo, examinando-o, poderás tomar conhecimento de todas as coisas de que nós o acusamos”. E, ao fazer isso, é como se eles estivessem dizendo: “É verdade, tu podes facilmente verificar os fatos” (cf. At 24:8).

Foi assim que Deus disse?

Naturalmente, toda vez que Deus tornou a verdade bem clara, a estratégia de Satanás foi lançar dúvidas sobre ela. Sempre que Deus falou com autoridade, o diabo desejou solapá-la. “Será que Deus disse isso?”, ele fala com escárnio (cf. Gn 3:1). Esta confusão, com freqüência, acontece da seguinte maneira: A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada de alguma forma, mas é também constituída de palavras humanas. Ela teve autores humanos, e “errar é humano”. Daí, temos de esperar haver alguns erros na Bíblia… Por aí vai esse argumento. Em resumo, a verdade clara e simples de Deus acaba sendo confundida com a mentira de Satanás, o senhor das mentiras (Jo 8:44).
Vamos analisar o que há de errado nesta argumentação. Uma simples analogia nos ajudará. Considere o seguinte raciocínio que, por ser paralelo àquele, é igualmente falho:

1. Jesus era um ser humano.
2. Os seres humanos pecam.
3. Logo, Jesus pecou.

Qualquer estudante da Bíblia sabe de imediato que esta conclusão é falsa. Jesus foi um homem “sem pecado” (Hb 4:15). Ele “não conheceu pecado” (2 Co 5:21). Ele foi um “cordeiro sem defeito e sem mácula” (1 Pe 1:19). Como João disse a respeito de Jesus: “ele é puro” e “justo” (1 Jo 3:3; 2:1). Mas, se Jesus nunca pecou, então o que está errado no argumento acima, de que Jesus era humano, de que OS homens pecam e de que, portanto, Jesus pecou? Onde é que a lógica se perde?
O erro está em se assumir que Jesus era como qualquer outro ser humano. Com certeza, meros seres humanos pecam. Mas Jesus não foi um mero ser humano. Ele foi um ser humano perfeito. De fato, Jesus não era apenas humano, mas ele era também Deus. Da mesma forma, a Bíblia não é meramente um livro humano. Ela é também a Palavra de Deus. Como Jesus, ela é tanto divina como humana. E da mesma forma como Jesus era humano, mas não pecou, também a Bíblia é um livro humano, mas sem erros. Tanto a Palavra viva de Deus (Cristo) como a sua Palavra escrita (as Escrituras) são igualmente humanas, mas sem erros. A Palavra viva e a Palavra escrita são também divinas, e não podem conter erros. Não pode haver erros na Palavra de Deus escrita, como não houve pecado algum na Palavra de Deus viva. É impossível Deus errar, e ponto final.
Fonte:


MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler – Thomas Howe

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cientistas apontam que a origem da vida pode estar no barro

A Bíblia afirma no Livro de Gênesis que Deus formou o homem do pó da terra. Este evento pode agora ser confirmado por um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York.
Liderados pelo professor de engenharia biológica e ambiental Dan Luo, o estudo indica que alguns tipos de argilas facilitaram a formação de moléculas orgânicas que tornam possível a vida no planeta. Essa argila contém uma série de minerais, como alumínio, silício e oxigênio, e sua composição forma uma substância chamada “hidrogel”.
Trata-se de um polímero que forma um conjunto de espaços microscópicos capazes de absorver líquidos, tais como uma esponja, em que são produzidas as reações químicas para a síntese de proteínas, DNA e as células vivas.
O material sugere que “nas origens da história geológica, o hidrogel exerceu a função de contenção de biomoléculas que catalisam reações bioquímicas”. Para testar a sua hipótese, os pesquisadores usaram hidrogéis sintéticos. Ficou comprovado que o material celular formou as proteínas que codificam o DNA.
Hidrogéis de argila poderiam ser um lugar seguro e protegido para as moléculas orgânicas longas, evitando a sua degradação por influência externa, até a membrana que envolve as células vivas foi desenvolvida para criar a chamada “sopa primordial”, onde a vida apareceu, afirmam os pesquisadores.
Esse tipo de barro (argila) mostrou-se um caminho promissor para as biomoléculas, que tendem a aderir à sua superfície, quando ele se comporta como um hidrogel. O professor Luo garante que o hidrogel de argila protege melhor seu conteúdo das enzimas “nucleases” (consideradas prejudiciais) que podem desmantelar o DNA e outras biomoléculas.
Colabora para isso os relatos de eventos geológicos, que coincidiriam com os eventos biológicos. Ainda é preciso estudar como essas máquinas biológicas evoluíram, reconhece Luo. Com informações Telegraph e CBN.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Filósofo Pondé conta por que deixou de ser ateu

A revista Veja da semana passada (13/7) publicou entrevista interessante com o filósofo Luiz Felipe Pondé, de 52 anos. Responsável por uma coluna semanal na Folha de S. Paulo e autor de livros, Pondé costuma criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, o filósofo também é estudioso de teologia e considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Pondé diz que “a esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma. A espiritualidade de esquerda é rasa. Aloca toda a responsabilidade do mal fora de você: o mal está na classe social, no capital, no estado, na elite. Isso infantiliza o ser humano. Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta”. Sobre sexo, ele diz: “Eu considero a revolução sexual um dos maiores engodos da história recente. Criou uma dimensão de indústria, no sentido da quantidade, das relações sexuais – mas na maioria elas são muito ruins, porque as pessoas são complicadas.”
Leia aqui mais alguns trechos da entrevista:
Por que a política não pode ser redentora?
O cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecador, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado. Ao lado de sua vocação repressora institucional, o cristianismo reconhece que o homem é fraco, é frágil. As redenções políticas não têm isso. Esse é um aspecto do pensamento de esquerda que eu acho brega.
Essa visão do homem sem responsabilidade moral. O mal está sempre na classe social, na relação econômica, na opressão do poder. Na visão medieval, é a graça de Deus que redime o mundo. É um conceito complexo e fugidio. Não se sabe se alguém é capaz de ganhar a graça por seus próprios méritos, ou se é Deus na sua perfeição que concede a graça. Em qualquer hipótese, a graça não depende de um movimento positivo de um grupo. Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século 20 nos mostrou, é sempre opressivo.
Em que o cristianismo é superior ao pensamento de esquerda?
Pegue a ideia de santidade. Ninguém, em nenhuma teologia da tradição cristã – nem da judaica ou islâmica –, pode dizer-se santo. Nunca. Isso na verdade vem desde Aristóteles: ninguém pode enunciar a própria virtude. A virtude de um homem é anunciada pelos outros homens. Na tradição católica – o protestantismo não tem santos –, o santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. O clero da esquerda, ao contrário, é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não. Ele está salvo, porque reclica lixo, porque vota no PT, ou em algum partido que se acha mais puro ainda, como o PSOL, até porque o PT já está meio melado. Não há contradição interior na moral esquerdista. As pessoas se autointitulam santas e ficam indignadas com o mal do outro.
Quando o cristianismo cruza o pensamento de esquerda, como no caso da Teologia da Libertação, a humildade se perde?
Sim. Eu vejo isso empiricamente em colegas da Teologia da Libertação. Eles se acham puros. Tecnicamente, a Teologia da Libertação é, por um lado, uma fiel herdeira da tradição cristã. Ela vem da crítica social que está nos profetas de Israel, no Antigo Testamento. Esses profetas falam mal do rei, mas em idealizar o povo. O cristianismo é descendente principalmente desse viés do judaísmo.
Também o cristianismo nasceu questionando a estrutura social. Até aqui, isso não me parece um erro teológico. Só que a Teologia da Libertação toma como ferramenta o marxismo, e isso sim é um erro. Um cristão que recorre a Marx, ou a Nietzsche – a quem admiro –, é como uma criança que entra na jaula do leão e faz bilu-bilu na cara dele. É natural que a Teologia da Libertação, no Brasil, tenha evoluído para Leonardo Boff, que já não tem nada de cristão. Boff evoluiu para um certo paganismo Nova Era – e já nem é marxista tampouco. A Teologia da Libertação é ruim de marketing. É como já se disse: enquanto a Teologia da Libertação fez a opção pelo pobre, o pobre fez a opção pelo pentecostalismo.
O senhor acredita em Deus?
Sim. Mas já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo. Não é que eu rejeite o acaso ou a violência implícitos no darwinismo – pelo contrário. Mas considero que o conceito de Deus na tradição ocidental é, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo. Minha posição teológica não é óbvia e confunde muito as pessoas. Opero no debate público assumindo os riscos do niilista. Quase nunca lanço a hipótese de Deus no debate moral, filosófico ou político. Do ponto de vista político, a importância que vejo na religião é outra. Para mim, ela é uma fonte de hábitos morais, e historicamente oferece resistência à tendência do Estado moderno de querer fazer a cura das almas, como se dizia na Idade Média – querer se meter na vida moral das pessoas.
Por que o senhor deixou de ser ateu?
Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Ciência não é ateía

Certos setores da academia científica usam da prerrogativa de detentores do maior conhecimento humano para descredenciar a fé, mas de fato a verdadeira ciência, independente da utilização dos chamados "métodos científicos", não descredenciam a crença na existência de Deus. Veja a notícia:

Deus Existe ? 

Relato de um cientista

Razões para Crermos em Deus


Por A. CRESSY MORRISON


Ex-presidente da Academia de Ciências de Nova York
“NÓS AINDA ESTAMOS NO AMANHECER da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.

  Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de  fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para minha fé:

Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia. Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada.

Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.

Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso. A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.

Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta “vida eterna” nos esquente só o suficiente! Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.

A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo. Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam. Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida. Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.

É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente. É cientificamente comprovado, o que o salmista disse: “Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos.”

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Quem criou Deus?

Quem criou Deus?

À luz de todas as comprovações para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta: "Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também precisa de uma causa!".
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta "Quem criou Deus?" destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo precisa de uma causa.
Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de uma causa.
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"Mas, espere um pouco", vão protestar os ateus. "Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa." Sim, é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções: o Universo ou algo que tenha causado o Universo). O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não ser realmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda lei da termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang, o universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico kalam) nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é eterna.
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Ao chegar a esse ponto, existem apenas duas possibilidades para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa sempre existiu e, portanto, não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e foi causada por alguma outra coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque teria de ter existido antes para poder causar alguma coisa). De acordo com essa comprovação decisiva, o Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter sido causado por alguma outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa conclusão é compatível com as religiões teístas, mas não está baseada nessas religiões: está baseada em razão e provas.
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Então, qual é a Causa Primeira? Alguém pode pensar que você precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo de assim chamada revelação religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra vez, não precisamos de nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert Einstein estava certo quando disse: "A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega". A religião pode tanto ser informada quanto confirmada pela ciência, como acontece no caso do argumento cosmológico, ou seja, podemos descobrir algumas características da Causa Primeira simplesmente com base na evidência que discutimos neste capítulo. Dessa evidência, sabemos que a Causa Primeira deve ser:
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Auto-existente, atemporal, não espacial e imaterial (uma vez que a Causa Primeira criou o tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve obrigatoriamente estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, não tem limites ou é infinita.
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·Inimaginavelmente poderosa para criar todo o Universo do nada.
·Supremamente inteligente para planejar o Universo com precisão tão incrível.
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·Pessoal, com o objetivo de optar por converter um estado de nulidade em um Universo tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem capacidade de tomar decisões).
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Essas características da Causa Primeira são exatamente as características teístas atribuídas a Deus. Mais uma vez, essas características não são baseadas na religião ou em experiências subjetivas de alguém. Foram tiradas da comprovação científica que acabamos de analisar e nos ajudam a ver uma seção importantíssima da tampa da caixa do quebra-cabeça que chamamos de vida.


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Extraído do Livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, de Norman Geisler e Frank Turek

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Mais um erro da teoria da evolução

Erro da Evolução: suposta 
espécie de hominídeo era só um homem comum baixinho

“Homo sapiens” isolado em ilha diminuiu de tamanho
Pela segunda vez em menos de duas semanas, o achado mais sensacional da paleoantropologia nas últimas décadas é colocado sob suspeita. Esqueletos descobertos no arquipélago de Palau, na Micronésia, sugerem que o hominídeo anão Homo floresiensis –apelidado de “Hobbit” — pode não ser outra espécie, apenas um humano moderno pequeno. O “Hobbit” sacudiu o mundo dos estudos de evolução humana quando seus fósseis foram descobertos na ilha indonésia de Flores, e descritos em 2004. Ali estava um hominídeo adulto com um metro de altura e o menor cérebro conhecido na linhagem humana.Essa criatura viveu há 18 mil anos e possivelmente só se extinguiu há 12 mil anos, tendo coexistido com humanos modernos. O fato de haver outras espécies anãs na mesma ilha, como elefantes menores que uma vaca, fez os descobridores do H. floresiensis teorizarem que lá a evolução andara “para trás”, reduzindo o tamanho dos mamíferos. Pouco depois da descoberta do “Hobbit”, cientistas rivais passaram a sustentar que ele não passava de um Homo sapiens comum com microcefalia, doença que reduz o tamanho do crânio. Começava ali uma guerra acadêmica. Na semana passada, uma dupla de médicos australianos apresentou uma nova hipótese para mostrar que os “Hobbits” não seriam uma outra espécie. Eles seriam, disseram, Homo sapiens com desnutrição crônica –“gabirus”, apelidado dado a pessoas com esse problema no Nordeste do Brasil. Nesta semana, a identidade do H. floresiensis leva uma nova bordoada: cientistas da África do Sul e dos EUA afirmam, com base em esqueletos achados em cavernas de Palau, que os Hobbits não precisavam ser uma espécie diferente nem uma população doente para ter aquele tamanho. Eles podem simplesmente ter sido humanos modernos que diminuíram em razão da vida na ilha. Os traços físicos que supostamente lhes garantiriam um posto como espécie distinta seriam só efeito colateral da redução.Esqueletos de 0,94 m a 1,20 m achados em Palau têm até 3.000 anos, e parecem ser de anões insulares -humanos que ficaram pequenos em razão da vida ilhoa. “Diversas características morfológicas consideradas ou primitivas para o gênero Homo (por exemplo, cérebro pequeno, toros supraorbitais [osso da sobrancelha] aumentados ou ausência de queixo) ou únicos no Homo floresiensis em relação ao resto do gênero Homo (megadontia [tamanho grande dos dentes] relativa) podem emergir como correlatos de desenvolvimento de um tamanho corporal pequeno”, escrevem os cientistas. A conclusão foi publicada na revista “PLoS One” (www.plosone.org). Segredo nas cavernasLee Berger, da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, e seus colegas dizem que não podem explicar os esqueletos de Flores, mas que a população encontrada em Palau –sobre a qual não resta dúvida tratar-se de Homo sapiens modernos- pode ser um bom termo de comparação. As rochas em Palau formam diversas cavernas e abrigos rochosos, e vários desses sítios contêm restos humanos total ou parcialmente fossilizados.”Pelo menos dez cavernas com sepultamentos foram descobertas nas ilhas, e escavações em uma delas (Chelechol ra Orrak) produziu os vestígios de pelo menos 25 indivíduos”, prosseguem os cientistas. Assim como os esqueletos descobertos em Flores pelos australianos, os palauanos de 3.000 anos atrás seriam muito pequenos e com características consideradas primitivas para Homo sapiens modernos. O cérebro desses ilhéus primitivos, por exemplo, embora fosse maior que o dos hominídeos de Flores, era bem menor que o do Homo sapiens hoje. Os menores cérebros humanos têm 1.000 centímetros cúbicos, enquanto a média é 1.600.O debate sobre o “Hobbit”, porém, continua. “Ainda acredito que o material de Flores é algo distinto e primitivo”, disse à revista “National Geographic” William Jungers, antropólogo que classificou o fóssil da ilha como outra espécie
Fonte de pesquisa:
http://blognoticiasdafe.blogspot.com
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u380650.shtml

Uma Heresia em nome da Ciência

“O homem veio do macaco”. Não é o que cristãos pensam, mas o que muitas vezes são obrigados a ler ou ouvir desde criança. Livros, revistas e documentários “científicos” apresentam o ser humano dessa forma, igualado ao resto dos animais. Apresentam com tanta naturalidade e segurança que não sentem nenhuma necessidade de explicar por que motivo temos de ser vistos dessa maneira tão longe da posição de dignidade e respeito que Deus nos deu na criação. É como se as idéias de Darwin a respeito da origem do homem fossem verdades irrefutáveis.
É verdade. Todos somos criaturas. Todos fomos criados. Mas será que estamos todos no mesmo nível?
Até mesmo na escola, temos de aceitar essa idéia oficial, sem poder questionar. É uma heresia consagrada e respeitada. Lembro-me de que quando estudei pela primeira vez essa questão, fiquei chocado com o fato de que meu livro escolar afirmasse com muita autoridade que o homem veio do macaco. Li sem acreditar que eu teria de me submeter a esse tipo de ensino sem fundamento real. Levei minha Bíblia à sala de aula e quando o professor mencionou que o homem veio do macaco, pedi-lhe educadamente permissão para dar minha opinião. Li o primeiro capítulo inteiro do livro de Gênesis. A classe inteira escutou. Mas o professor de ciência, com sua posição de autoridade e vantagem, logo explicou que ninguém podia provar “a teoria de que Deus criou o mundo e o ser humano”.É assombroso o fato de que podemos reconhecer como perigoso um espírita ensinando suas idéias a nossos filhos, mas não conseguimos perceber o perigo de um professor que joga ao chão, diante de alunos inocentes, o valor de verdades tão importantes à nossa existência. A autoridade da Palavra de Deus é tratada, até mesmo diante de crianças cristãs, como se não fosse válida no mundo real. É como se as verdades bíblicas devessem permanecer confinadas nas igrejas e na privacidade dos lares cristãos. No entanto, em nenhum momento os adeptos de Darwin aceitam que as idéias de Darwin sejam tratadas do jeito que eles tratam a Palavra de Deus. Para eles, a opinião evolucionista deve prevalecer sobre todas as outras opiniões.
Um site na Internet intitulado Myths in Genesis (Os mitos do Gênesis) se dedica a dois objetivos: promover a teoria da evolução como verdade e mostrar que os relatos da criação do mundo em Gênesis não são verdade. Por exemplo, o site ataca “os mitos óbvios nos primeiros capítulos do livro de Gênesis e as tentativas dos cristãos conservadores de forçar seus ensinos nas escolas públicas como fato cientificamente provado.1” O autor, um ardoroso adepto da evolução, ocupa uma página inteira da Web para atacar os evangélicos que crêem, conforme a opinião pessoal dele, nos “mitos” do livro de Gênesis e afirma que ninguém tem o direito de ensinar para as crianças de escola que Deus criou o mundo, conforme revela a Palavra de Deus.
Harmonia entre a ciência e a Bíblia
Nos Estados Unidos, um professor de escola pública foi processado por mostrar aos alunos os erros da teoria da evolução. Ele comenta: “Se algo na ciência de repente se torna tão sagrado que não se pode questionar, então já não é mais ciência. O que quero mesmo não é ensinar o criacionismo [o ensino de que Deus é o autor da criação]; quero apenas ensinar as falhas do darwinismo.” Ele foi legalmente impedido de falar na escola a respeito dos erros da teoria da evolução. (2) Ele foi perseguido apenas por questionar um tabu “científico”. Imagine então o que lhe aconteceria se ele tentasse ensinar para as crianças que há um Deus Criador…
Por que tanta oposição, em nome da ciência, à realidade de um Deus Criador? A verdadeira ciência não contradiz a Bíblia. O que contradiz a Bíblia é a interpretação e as opiniões pessoais de cientistas que rejeitam a Deus. Não existe uma guerra entre a ciência e Deus. O que existe são cientistas que não aceitam a Deus e usam seu conhecimento para negar a existência e o poder criador desse Deus.
No entanto, é de surpreender o modo como eles conseguem impor suas idéias como se fossem verdades absolutas, considerando que, de acordo com o jornal inglês The Observer, até mesmo entre os cientistas adeptos da evolução há divisão sobre a questão. De fato, não há um consenso acerca das suposições da evolução. (3)
Enézio E. de Almeida Filho, em seu excelente artigo, “Teoria da evolução, desnudando Darwin: ciência ou fé?”, comenta:É engraçado e até irônico: um sapo ser beijado por uma princesa e transformado em príncipe, é história da carochinha. Agora, um suposto ser unicelular (inobservado) ao longo de bilhões de anos se transformar em Australopithecus e depois em Charles Darwin (inobservado), isso sim, é considerado ciência? Não são 30 dias de debates. São 38 anos. Jornalistas científicos deveriam considerar o questionamento levantado por G. A. Kerkut, um evolucionista, em relação à evidência inadequada de sete importantes inferências evolucionistas.
1. Coisas não vivas deram origem a organismos vivos; 2. A abiogênese ocorreu uma vez; 3. Os vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacionados; 4. Os protozoários deram origem aos metazoários; 5. Vários filos de invertebrados são inter-relacionados; 6. Os invertebrados deram origem aos vertebrados; e 7. Peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem ancestral comum.
Até hoje, nenhum cientista evolucionista solucionou estas dificuldades teórico-empíricas. Percebe-se, contudo, no que é veiculado nas reportagens científicas, uma certa preocupação quanto aos tempos verbais: todos no condicional. Isso é bom porque não atribui como “fato” determinadas descobertas. Contudo, não é salientado para os leitores quais aspectos da teoria neodar-winista estariam sendo corroborados e questionados. Por que essa omissão? O que se vê no jornalismo científico, supostamente objetivo, é um jornalismo ideologicamente natura-lista mascarado de jornalismo científico. Pseudo-jornalismo científico a ser desmascarado. Com muito rigor científico.Apesar das falhas evolucionistas, nas provas escolares de ciência, as perguntas sobre a questão da origem do homem exigem, oficialmente, que se dê uma resposta de acordo com a teoria da evolução. Quem pensa diferente é obrigado a guardar para si suas convicções. Uma resposta que dê a Deus o crédito da criação do homem custa a um aluno alguns pontos. É um pequeno sacrifício que tive de fazer, deixando claro na folha da prova que só há uma verdade para a origem do ser humano: Deus. Posso não ter obtido uma nota do professor, mas estou consciente de que Deus honra os que o honram. “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33 – RC). Não é melhor mesmo obedecer a Deus do que ser submisso a princípios que não reconhecem a verdade?Embora o mundo moderno esteja experimentando extraordinários avanços na área tecnológica, há ainda questões básicas que todo ser humano quer entender e que até mesmo os computadores não conseguem resolver. A principal pergunta é: “Qual é a origem da vida?”. Os adeptos da teoria da evolução estão, em nome da ciência, impondo suas respostas de todas as formas possíveis e censurando qualquer explicação que não respeite as idéias de Darwin. Eles têm fé de que eles possuem a ÚNICA resposta. Mas a nossa fé é baseada não só no que a natureza e a ciência mostram, mas principalmente no que a Palavra de Deus diz:“No começo Deus criou o céu e a terra” (Gn 1.1 – BLH).“É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê” (Hb 11.3 – BLH).Escolhendo acreditar em Deus, passamos a entender que há um Autor para tudo o que se vê no mundo natural. Compreendemos que o homem não está aqui por acaso, mas tem um destino eterno e uma alma eterna. Por outro lado, escolhendo acreditar que o homem veio do macaco, não precisamos nos preocupar com Deus, céu, inferno ou com nossa responsabilidade de fazer o bem e evitar o mal. (Afinal, se Deus não existe, quem é que vai definir o que é o bem e o que é o mal?)
Então, cabe a cada pessoa escolher em que acreditar. É claro que ambas as escolhas têm seus credos, autoridades e profetas, e ambas, no final, são religiosas, isto é, são assuntos de fé. Os seguidores da teoria da evolução ou de Deus como Criador têm fé no que acreditam. Mas há uma diferença importante. Enquanto não é possível provar a teoria da evolução, é possível comprovar que há uma Mente Superior por trás de tudo o que se vê no mundo criado.
A teoria da evolução pode não ser verdadeira, mas fornece a desculpa necessária para os que precisam de espaço para agir fora dos princípios morais estabelecidos por Deus. O famoso filósofo evangélico, Dr. Francis Schaeffer, e C. Everett Koop, ex-Ministro da Saúde dos EUA, pensam da mesma forma. Em seu livro Whatever Happened to the Human Race? (O que foi que aconteceu com a raça humana?), eles declaram:
“Diferente do conceito evolucionário sem o envolvimento de uma pessoa no começo… a Bíblia relata a origem do homem como uma pessoa finita feita conforme a imagem de Deus, isto é, igual a Deus. Vemos então como é que o homem pode ter personalidade, -dignidade e valor. Nossa -condição como seres totalmente diferentes é garantida, algo que é impossível num sistema materialista. Se não há diferença de qualidade entre o homem e outras formas de vida orgânica (plantas ou animais), por que deveríamos sentir mais preocupação com a morte de um ser humano do que com a morte de um rato de laboratório? Será que, no final das contas, o homem tem um valor mais elevado?”4
“Se o homem veio do macaco, ele tem o valor de um animal”. Cientistas de diversas áreas estão alertando que não é possível defender a teoria da evolução. Apesar disso, o alerta deles tem sido devidamente ignorado e censurado. Embora a teoria da evolução não seja uma realidade comprovada, pelo menos é conveniente para as atividades de quem não quer ser limitado por conceitos e éticas morais. Ver o ser humano como animal dá ao cientista inescru-puloso o pretexto ideal para -realizar o que um ser humano consciencioso não teria coragem de fazer.
A extinta União Soviética, em seu radicalismo socialista ateísta, abraçava a teoria da evolução como única verdade. Assim, não é de admirar que os governantes soviéticos e seus seguidores tratassem as pessoas como animais. E quem é que não se lembra das atrocidades que distintos homens da medicina, psiquiatria e ciência cometiam contra homens, mulheres e até crianças na Alemanha nazista? A teoria da evolução era um dos ídolos no altar do ateísmo nazista. Muitas vezes eles sacrificavam vidas humanas em experiências nos campos de concentração alegando que os resultados ajudariam no tratamento de muitas doenças. Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista fecharam as escolas cristãs e forçaram todas as crianças a ir para escolas do governo, a fim de serem sistematicamente doutrinadas no humanismo evolucionista, ateísta e materialista. O exemplo soviético e nazista nos dá abundantes evidências dos “benefícios” do evolucionismo na sociedade moderna.A ciência é contrária a Deus? Claro que não! Mas cientistas contrários à realidade de Deus e às suas leis morais utilizam indevidamente seu conhecimento avançado para sustentar teorias que se encaixam em seus preconceitos pessoais. Algumas vezes, eles têm de se envolver em experiências que não são eticamente aceitáveis. Em outras palavras, nem tudo o que um cientista faz respeita a moralidade cristã. Por exemplo, pode-se sacrificar um bebê para se criar um “tratamento” médico? O princípio cristão, de que a vida é sagrada, coloca um limite necessário em qualquer tentativa de manipular fatalmente uma criatura humana, antes ou depois do nascimento. Para levar adiante algumas de suas pesquisas não muito honrosas, os cientistas precisam de princípios que não limitem sua liberdade de decidir ou agir. Se o ser humano veio do macaco, então ele tem o valor de um animal. Se podemos fazer pesquisas com animais, por que não incluir os seres humanos?Portanto, é preciso encarar uma realidade óbvia. Aceitar a teoria da evolução necessariamente envolve três conseqüências inevitáveis: a) remove Deus como o Criador do ser humano; b) dá crédito às idéias do homem, prestando assim adoração ao homem; e, c) tira a dignidade do ser humano, que ele recebeu quando Deus o criou conforme a sua imagem e que o torna totalmente diferente de todos os outros seres vivos criados.
A teoria da evolução se torna, assim, mais um meio de distração espiritual, impedindo as pessoas de vir a conhecer e honrar a Deus. Mas será que é tão difícil ver que há um Criador? Quem pesquisar a natureza honestamente, terá de fechar os olhos para não ver que há uma Mente Superior por trás de tudo o que foi criado.
“Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não deixam que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus. Deus castiga essas pessoas porque o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus os entregou aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém!” (Rm 1.18-25 – BLH).Assim, um estudo honesto da natureza acaba trazendo como resultado o conhecimento de que há um Criador. Alguns cientistas famosos criam em Jesus, na Bíblia e em Deus como Criador. Lord Kelvin (cujo nome era William Thompson, 1824-1907) formulou a primeira e a segunda Lei da Termodinâmica. Disse ele: “Com relação à origem da vida, a ciência… sem sombra de dúvida afirma que há poder criador. Há muito tempo sinto que as pessoas que não estão envolvidas com a ciência acham que a classe científica acredita que a ciência descobriu meios de explicar todos os fatos da natureza sem adotar nenhuma fé clara num Criador. Na minha opinião, esse modo de pensar não tem base nenhuma”.5 Sir James Young Simpson (1811-1870) descobriu o clorofórmio e declarou que sua maior descoberta foi Jesus.6 Louis Pasteur (1822-1895), cientista que desenvolveu o processo de pasteurização, a vacina anti-rábica etc, declarou: “A ciência nos aproxima mais de Deus”.7 Sir Isaac Newton (1642-1727), famoso descobridor das leis universais da gravidade.8 Matthew Fontaine Maury (1806-1873), cientista considerado fundador da moderna hidrografia e oceanografia.9 Johann Kepler (1571-1630), fundador da astronomia física e descobridor das leis que governam o movimento dos planetas.10 Wernher von Breaun (1912-1977), conhecido como o pai do programa espacial americano, foi diretor da NASA e um dos maiores cientistas espaciais do mundo. Ele disse: “Os evolucionistas desa-fiam a ciência a provar a existência de Deus. Mas será que realmente precisamos acender uma vela para ver o sol?… Eles dizem que não conseguem ver um Criador. Bem, será que um físico pode ver um elétron?… Que estranho tipo de raciocínio faz que alguns físicos aceitem o inconcebível elétron como real enquanto rejeitam reconhecer a realidade de um Criador com o motivo de que não podem concebê-lo?… É com honestidade científica que apóio que teorias alternativas à origem do universo, vida e humanidade sejam ensinadas nas aulas de ciência das escolas. Seria um erro negligenciar a possibilidade de que o universo foi planejado, não vindo a existir por acaso”…11 Esses são apenas alguns exemplos de homens da ciência que acreditavam que Deus é a origem de tudo no universo.
No final, Darwin reconheceu o seu erro
Pudemos ver então que nem todos os cientistas aceitam as idéias da evolução. Mas o que dizer do homem que as inventou? Refletindo em tudo o que havia feito, no fim da vida Charles Darwin confessou:
“Eu era jovem e minhas idéias não estavam formadas. Não quis saber de perguntas nem sugestões e o tempo todo me surpreendia com tudo o que estava fazendo. Para meu espanto, minhas idéias se espalharam como um incêndio florestal. As pessoas fizeram delas uma verdadeira religião.”12
Na verdade, o termo apropriado é religião herética. Os evolucionistas passaram a seguir as idéias de Darwin com a paixão irracional dos heréticos, sempre procurando silenciar todas as dúvidas sobre suas heresias e não dando nenhum espaço democrático para quem não coloca sua fé no altar da evolução. Aliás, é interessante observar que as grandes heresias muitas vezes começam com indivíduos que se desviam do cristianismo. Tal foi o caso com Charles Darwin. Em sua juventude, ele se desviou do cristianismo, “descobriu” a teoria da evolução, mas no fim mudou de rumo. Todos têm o direito de mudar para melhor, não?Um dia, depois de falar sobre a santidade de Deus e da grandeza da Bíblia, Darwin confessou o que era mais importante para ele:
“Cristo Jesus e sua salvação. Não é esse o melhor assunto?”O fato mais importante na vida de Darwin é que no fim ele se desviou de suas próprias idéias evolucionistas. Só um tolo não faria isso.
Então, por que indivíduos aparentemente inteligentes conseguem se apegar ao que Darwin acabou abandonando? Para as muitas pessoas que perguntam como é possível que indivíduos “estudados” consigam acreditar que o homem veio do macaco, talvez a melhor resposta seja o que o escritor George Orwell disse: “há coisas tão tolas que só os intelectuais conseguem crer”…
13notas
1 http://www.home.earthlink.net/~robwir/myths.html
2 http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=23471
3 http://www.observer.co.uk/Distribution/Redirect_Artifact/0,4678,0-644002,00.html
4 C. Everett Koop & Francis A. Schaeffer, Whatever Happened to the Human Race? (Crossway Books: Westchester, Illinois, 1983), p. 108.
5 William Federer, America’s God and Country (Fame Publishing, Inc: Coppell, Texas, 1994), p. 344.6 Idem, pp. 563, 564.
7 Idem, pp. 495, 496.
8 Idem, p. 473.
9 Idem, p. 434.
10 Idem, p. 350.
11 Idem, pp. 68,69.
12 Idem, p. 199.
13 Dr. Gerard van den Aardweg, The Battle for Normality (Ignatius Press: San Francisco-EUA, 1997), pp. 21,22.
Revista Defesa da Fé